quarta-feira, 30 de setembro de 2009

¡Feliz Cumpleaños, mamá!


Hoje acordei com uma imagem bonita na mente. Desde os primeiros minutos da manhã me lembrei do sorriso da minha mãe. Lembrei-me também das suas lágrimas, no dia da minha despedida quando vim para a Espanha. Mas logo pensei na minha infância e ri ao resgatar na memória imagens que para sempre ficarão guardadas comigo.

Hoje é aniversário da minha mãe. Não pude estar com ela, mas fiz questão de celebrar. Comprei bolo, vela e tudo. O Daniel e a Júlia participaram da festa. E queria compartilhar com todo mundo as imagens de uma festa ao mesmo tempo alegre e triste. Feliz simplesmente por ela existir e triste por essa saudade imensa que mora no meu coração.
Mãe, te amo!

Obs. Amanhã escrevo mais, mas hoje não me sinto muito bem e ainda por cima estou morto de sono).

domingo, 20 de setembro de 2009

Sol de otoño

Essas surpresas da vida. Parece ser que por aqui, mesmo no outono, o sol resolve dar sinal de vida de vez em quando. Hoje ele amanheceu brilhante e forte. E tava quente. Não esse calor que abafa, que incomoda. Ao contrário. Esse calor que reconforta e reanima.

As folhas ainda estão no chão. Muitas molhadas pela chuva dos últimos dias. Outras já apodreceram e até viraram adubo para a mesma árvore de onde caíram. Mas tem também algumas que estão verdes e vivas. Essas são as que mais causam dor ao olhá-las caídas no chão, ao lado da árvore que está ao mesmo tempo seca e molhada.

Não podem voltar para o lugar de onde saíram. Mas outras nascerão na próxima primavera. A parte boa é que pelo visto, neste ano, o inverno se converterá em verão de um dia para o outro. E assim, com um calor tropical, a árvore poderá recuperar sua majestosa copa antes do previsto, antes mesmo da primavera. Estará, quem sabe, mais forte para quando chegar o próximo outono.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Se acabó la alegría del verano

O outono chegou antes da hora. Chegou frio, escuro... uma surpresa nada agradável. Já se despediu o verão. Aquele sol que parecia tão lindo, que me dava calor e vontade de viver a vida em toda a sua plenitude, ficou cinzento, fraco e feio do dia para a noite.

As folhas começaram a cair de uma maneira rápida e inesperada. É triste, impactante. A árvore que ostentava sua copa verde e majestosa, agora parece morta. A mesma árvore que havia crescido rápido nas outras estações, causando inveja por sua beleza e harmonia, está seca e sem vida. No chão, as folhas que caíram viraram lembranças castanhas de uma época feliz.

Na rua, as pessoas parecem mais tristes. O tempo ficou frio e todos já colocaram seus abrigos que os protegem do mundo exterior. Voltamos a usar essas capas que prendem nossos corpos, escondem os verdadeiros sentimentos e nos impedem de compartir nossa essência mais bonita. Tudo por culpa de um sol que se apagou de repente e de um outono que chegou antes da hora.

Tenho vontade de voltar para o meu Brasil, onde pelo menos o sol brilha o ano todo.